Por Maria Clara Kayatt
As bolsas de Nova York encerraram o pregão de terça-feira (15) em queda, influenciadas por balanços corporativos e incertezas na política comercial dos Estados Unidos. O Dow Jones recuou 0,38%, atingindo 40.368,96 pontos; o S&P 500 caiu 0,17%, fechando em 5.396,63 pontos; e o Nasdaq teve uma leve baixa de 0,05%, encerrando em 16.823,17 pontos.
Os investidores analisaram os primeiros resultados da temporada de balanços, enquanto tentavam interpretar sinais contraditórios da administração Trump. Em entrevista à Fox News, o ex-presidente sugeriu que as novas tarifas de importação poderiam compensar os impostos pagos pelos americanos, aumentando a apreensão nos mercados. Por outro lado, a secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que mais de 75 países estão interessados em negociar com os EUA, prometendo novos acordos em breve.
No setor corporativo, a Boeing registrou uma queda de 2,36% após relatos de que a China suspendeu a entrega de aeronaves da empresa devido a tensões comerciais. A Tesla teve um ganho de 0,70%, apesar de seu gráfico técnico indicar uma “cruz da morte”, sinalizando possível fraqueza nas ações. A Netflix avançou 4,83%, impulsionada por metas ambiciosas de crescimento, visando atingir uma capitalização de mercado de US$ 1 trilhão até 2030. Os bancos Bank of America e Citigroup também se destacaram, com altas de 3,6% e 1,76%, respectivamente, após divulgarem lucros trimestrais acima das expectativas.
O cenário econômico permanece volátil, com os mercados atentos às políticas comerciais dos EUA e aos resultados corporativos, que continuam a influenciar o humor dos investidores.