A produtora de papel e celulose Suzano (SUZB3) registrou lucro líquido de R$ 3,2 bilhões, no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 733 milhões reportado no mesmo período do ano passado.
No trimestre, a companhia registrou receita líquida de R$ 12,3 bilhões, alta de 37% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda) saltou 77%, na mesma base de comparação, para R$ 6,4 bilhões. A margem Ebitda passou de 40% para 52%.
No trimestre, as vendas em volume da Suzano foram de 3 milhões de toneladas, alta de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 2,6 milhões de toneladas de celulose, 6% acima do volume comercializado no terceiro trimestre de 2023, e 360 mil toneladas de papel, crescimento de 9%.
O preço médio líquido da celulose vendida pela companhia alcançou US$ 671 por tonelada, com alta de 23% ante o praticado no terceiro trimestre de 2023. Em reais, o preço médio líquido foi de R$ 3.720 por tonelada, alta de 40% devido à valorização do dólar frente ao real.
A geração de caixa operacional cresceu 132%, na comparação anual, para R$ 4,39 bilhões, enquanto os investimentos somaram R$ 5,73 bilhões, aumento de 30%, explicado sobretudo pelo aumento no desembolso em terras e florestas, aumento em manutenção florestal associado ao início do Projeto Cerrado e maiores gastos com os projetos da nova fábrica de tissue e nova caldeira de biomassa em Aracruz (ES).
No intervalo, o resultado financeiro da companhia ficou positivo em R$ 867 milhões, ante R$ 3,49 bilhões negativos no ano anterior. Em setembro, o nível de endividamento da Suzano, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado em dólares em 12 meses, estava em 3,1 vezes, de 3,2 vezes três meses antes.
