Olhar estratégico: como Kopenhagen e Brasil Cacau querem se destacar nesta Páscoa

novembro 8, 2025

Por Maria Clara Kayatt

Mesmo com a disparada do preço do cacau, que subiu 180% em 2024 por causa de problemas climáticos e pragas nas plantações da África, o Grupo CRM, dono das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e Kop Koffee, aposta em uma Páscoa promissora em 2025. A CEO Renata Vichi prevê um aumento de 30% nas vendas em relação ao ano anterior, com expectativa de vender mais de 2,5 milhões de ovos só pela Kopenhagen.

A estratégia da empresa é equilibrar inovação com memória afetiva. A linha de Páscoa deste ano traz edições inspiradas em ícones como a Moranguinho e a série Friends, visando criar vínculos emocionais com o público. Além disso, a Kopenhagen segue investindo na transformação de suas lojas no modelo “vermelho”, chamado de 5.0, que reforça a identidade premium da marca e melhora a experiência do cliente.

Outra frente importante para o crescimento tem sido o digital. Desde a pandemia, a companhia ampliou bastante suas vendas online, que saíram de 2% para 17% da receita total e chegaram a 25% durante a Páscoa. Hoje, quase toda venda digital ainda beneficia diretamente os franqueados, mantendo as mesmas margens das lojas físicas.

Com faturamento anual acima de R$2 bilhões e tendo a Nestlé como sócia, o grupo planeja encerrar 2025 com cerca de 1.500 lojas, apostando em tradição, relacionamento com o consumidor e uma operação cada vez mais m